...é chegar, sentar e ouvir a história!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Estação   flores

Mais um?
Quem é que vai recusar
um poema lambuzado,
todo lampeiro e abusado,
feito de risos e rimas,
com chocolate por cima?
Quem é  que nunca repete
de cor e de salteado
um poeminha gozado,
guloso que pinta o sete,
mas, quando pinta um biscoito,
perde a conta e pinta o nove?
Me diz quem é que devolve
um poema brincalhão,
desses que acaba na mão
e a gente engole inteiro
como engole um brigadeiro?
Quem vai deixar pra amanhã
um poema com recheio,
gostoso feito um passeio
num carrinho de rolimã
rolando de rima e de rir?
Vai outro poema ai?
(Leo Cunha.  poemas lambuzados.)
Atenção meninos tomem um banho de poesias nesta estação.

Direto pro coração
       Dois
A turma inteira já estava escrevendo quando eu percebi que a professora estava só olhando para mim.
Quando um professor fica só olhando para você é porque você esta fazendo
(...)
Peguei a caneta. Eu nem sabia mais segurar direito a caneta. Escrevi:
                         Minhas férias
(...)
Troquei a caneta por um lápis, assim se a letra ficasse horrível era so apagar em vez de ter que arranca outra folha.
Coloquei as minhas férias lá no alto e bem no meio da página.  Pulei  uma linha.
Paragrafo.
(Christiane Gribel. Minhas férias, pula uma linha, paragrafo.)
Você..........você...........você!            vida.