...é chegar, sentar e ouvir a história!

sábado, 27 de dezembro de 2014

QUADRINHOS

BEM , E POR QUE NO ANO QUE VEM NÃO INICIAMOS DE UMA VEZ  A TÃO ADIADA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR, HEIN ?

( Quino, A Família da Mafalda, p 17)

CONTANDO CONTINHAS
CONTINUAREMOS JUNTINHOS
(14/15)

sábado, 13 de dezembro de 2014

O DONO DA FESTA

É TEMPO DE REVERMOS AMIGOS,  NUM LUGAR ONDE TODOS ORAM, REZAM,  CANTAM, CHORAM,  BRINCAM,SE ALIMENTAM E RIEM. ....- NÃO SEI COMO ESTOU PARA A COMEMORAÇÃO DESTE ANO!ESTOU TÃO ESBRANQUIÇADA!!!!- E  EU  COM ESTAS PINTINHAS PRETAS... ALGUÉM POUSOU  EM MIM.- EU  QUE NEM SEI QUE COR  SOU...-MENINA, VOCÊ  É DOURADA!-DA  PRA VER?-TÁ BOM,  SOU DOURADA!!- TAMBÉM  DOZE MESES NESSA CAIXA!-QUEM NOS GUARDOU NÃO VAI LEVAR ISSO EM CONTA. A FINAL NOS GUARDOU!!- ESTOU COM SAUDADES DO NOSSO AMIGO PISCA-PISCA. ELE ILUMINA MUUUUIIIITO E COMO É ALEGRE !- QUER SABER ?  É HORA DE CELEBRARMOS O DONO DA FESTA. O PRÍNCIPE DA PAZ, O  SENHOR  JESUS!!!É  NATAL!**** CONTANDOCONTINHAS ESCREVENDO  PRA VOCÊS.    

domingo, 23 de novembro de 2014

TUDO

Novembro,  de tudo um pouco...
Cívico, bandeira, consciência,  prova,  espera e sonhos....
Corrida  nos pensamentos...
Guarde  as pernas  para  dezembro...Hummmmmmmmm.

********** Contando  atrasadinho . Fuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

POETA.

20     outubro dia do poeta,   que   lindo!
Quem eté hoje não viu...
Quem até hoje não viu
Um coqueiro balançar
Uma roupa na bacia
Palhaços de pernas de pau
ou velhinhos na portaria
Pode ter toda certeza
que está perdendo poesia

Quem até hoje não viu
o piscar do vaga-lume
O raiar de novo dia
o bocejo de uma estrela
ou um baile a fantasia
Pode ter toda a certeza
que está perdendo poesia


Mas se você se encantou
com o barulhinho da chuva
girassol ao meio dia
uma casinha na roça
ou os olhos de Maria
pode ter toda a certeza
que encontrou a poesia

Neusa Sorrenti..
contandocontinhas***** todos os encontros com poesias  são lindo****Parabéns poetas.

domingo, 5 de outubro de 2014

Ziraldo pra todos , Estamos em outubro boooom!

O   Bichinho contador
O sol ainda nem tinha aparecido inteiro e o pé de árvore do bichinho já estava lotado. Os bichos estavam todos  ali. Cada um querendo ficar mais porto para ouvir melhor as histórias engraçadas do bichinho da maçã
A hora da piada , em geral era a tarde, mas os bichos todos  gostavam tanto da "sessão" anterior que pediam ao bichinho para começar bem mais cedo,
Quando ele esticou o pescoço? ( e o bicho de maçã lá tem pescoço?) para fora da maçã ele teve a  ligeira desconfiança de que tinha gente  ( ou melhor, bichos) que havia dormido ali mesmo. Será que era só impressão?
Se era de que outro jeito se podia explicar que a tartaruga, mole como sempre  foi já estivesse ali, bem atenta, só esperando a festa começar?
De qualquer maneira, o bichinho estava adorando saber que era assim tão querido,
Ele estava tão inspirado que começou direto, sem nem se concentrar.

Autor: Ziraldo. *******  O bichinho da maçã,
Contando  continhas  em pleno  outubro ela estão do nosso lado.

sábado, 4 de outubro de 2014

Sorria, sorria alas estão do nosso lado . As criânças!

Vamos  sonhar

As Fadinhas brincam com as nuvens

Estava um pôr-do-sol muito bonito, com nuvens cor de ouro e cor de fogo boiando pelo céu.
Clara Luz e as outras fadinhas brincavam de modelagem com as nuvens. Faziam elefantes, carneirinhos, camelos, pássaros e, ás vezes, também barcos e flores. Mas gostavam mais mesmo, era de fazer bichos. Na terra as pessoas olhava para o céu e dizia:
_  Olha lá aquela nuvem!  Parece uma girafa!
_ E aquela parece um elefante!
Ninguém sabia que eram as as fadinhas brincando lá no céu.
As mães, de vezem quando, vinham até a janela ver o que as meninas estavam fazendo, Viam que estavam fazendo.Viam que estavam brincando com modos e iam de novo para dentro.
Uma das fadinhas estava modelando um cavalinho cor de fogo. De repete, veio o vento, bateu no cavalinho e ele saiu galopando pelo céu, com a clina voando.
Todas bateram palmas de alegria:
_Também quero  que a minha girafa corra!
_E o meu camelo também!
Começaram todas a chamar o vento. Mas não adiantou. Ele já tinha ido embora e não ia voltar mais naquele dia.

A fada que tinha  idéias********   Fernanda L Almeida.
Na história; cor de fogo=  vermelho ,  com reflexos do por do sol

sábado, 30 de agosto de 2014

Antecipando

Vigia
O que trará setembro?
O que trará?
Certo, certo....
Sol, Chuva Flores !
Os  bêbes estes virão de todo jeito.
Os frutos se prepararão para dezembro.
Esperanças, fatos,  caminhos , idas e vindas.
O que trará setembro ?
Tudo mais.... flores ou além de flores !
Flores muitas flores!!
.....e nós !

Contadocontinhas de bem com a PRIMAVERA !                                      e
Essa  é  minha.!
       AUTORA: Delma  Carlota

domingo, 17 de agosto de 2014

E lá vem folclore agosto...

Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação.
Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro e exclamou:
_ Vou colocar uma carga bem pesada nesse burro!
Então, o burro virou-se para ele e respondeu:
_ É claro, não é você quem vai levar.
O menino muito admirado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, ele disse;
_Pai, eu estava na mata juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, disse que ia coloca-la na garupa do burro, e  acredite se  quiser, ele se virou para mim e disse: "claro , não é você quem vai levar..."
O pai do menino olho-o de cima a baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o;
- Você  está dando para mentir agora?  Onde já se viu tal absurdo?  Animais não falam.
Nesse momento, o cachorro, que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou:
_Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
Assustado, o pobre  camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e o ergueu para ameaçar o cachorro.
Então,  aconteceu algo mais curioso.  O machado começou a tremer em  suas mãos e falou com voz temerosa: 
_  O senhor tenha  cuidado, esse cachorro pode me morder!
Conto popular do nordeste  de origem desconhecida.   
Contando continhas esse  cheiro é do folclore do mais puro!!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Pequeno médio e grande, é só curtir.


Medo de  escuro 
Era uma vez uma estrela que tinha medo do escuro.
-  Imagine! - dizia a mãe, uma estrela grande e brilhante.- Isso é possível!?
- Imagine!  - exclamava o pai, um estrelão dois mais respeitados.
- Imagine! - repetia o sol, o chefe de todas as estrelas.
Mas o caso é que aquela estrela tinha medo de escuro.
Ela ficava o tempo todo dentro das nuvens, com a luz acesa e vendo televisão.
Quando o sol ia dormir ele apagava aluz e abria a porta da noite, por onde as estrelas deviam entra.
-Vamos  - dizia a mãe da estrelinha.
-Vamos repetiam as outras estrelas.
-Vamos  ordenava o estrelão com sua voz grossa.
Mas  ela não ia.
Ficava de luz  acesa, às vezes chupando o dedo com muito medo do escuro.
Então chamaram a lua.
A lua era assim muito jeitosa parta falar com as estrelinhas.
Sabia contar histórias.
Sabia falar macio numa voz que parecia música.
E ela foi falar com a estrela que tinha medo do escuro.
-Vamos?  - chamou.
E  chamou de um jeito doce.
A estrelinha olhou pra lua.
Mas não se mexeu.
-Olha   - disse a lua -Você é uma estrela. E estrelas devem brilhar.
-Mas eu tenho medo do escuro!-  disse a estrelinha.
-Mas o escuro é que foge de você -disse a lua.
-Como assim? - perguntou a estrelinha.
-Quer ver? -disse a lua.
E tomou a estrelinha pela mão e saiu do meio das nuvens e entrou pela porta da noite.
A estrelinha ia andando e, como não podia deixar de brilhar, o escuro ia ficando cada vez mais longe.
Quanto mais ela andava, para mais longe o escuro ia.
-Eu não te disse?  -Falou a lua.  -O escuro foge de você.
A estrelinha sorriu.
E não teve mais medo.

Autor: Antonio Carlos  Pacheco   .........ed. ´´Àtica.........


Contando Continhas  (*  *)  "Quando o sol ia dormir, ele apagava a luz e abria a porta da noite, por onde as estrelas deviam entra.  É muuuuuuuuuuuuta poesia!!!!!!!!!!

sábado, 7 de junho de 2014

domingo, 27 de abril de 2014


 Contando para as rainhas

O casamento da bruxa Onilda

Quando jovem, eu era uma lindíssima.  Andava sempre muito elegante e, por isso, tinha muitos pretendentes.

Um dia, varrendo a casa pra cá, pra lá, achei uma moeda de ouro. Primeiro pensei em vendê-la e depositar o dinheiro na caderneta de poupança, mas logo desisti. Achei melhor comprar alguma coisa que me deixasse ficar ainda mais  bonita. Eu era tão convencida!...

E foi o que fiz. Comprei um grande laço azul da cor do céu e o amarrei na ponta do chapéu.

Resolvi fazer faxina geral na casa deixa-la brilhando como eu.                      

Comecei pelos vidros da porta da frente para que todos pudessem ver como eu estava bonita.  Estava quase terminando, quando apareceu um  esqueleto.  Vocês  sabem que nós as bruxas, temos umas amizades meio esquisitas...  Só de me ver , ficou apaixonado e fez uma declaração de amor.

Disse que  era um bom partido, que comia pouco e que estava louco por meus ossos. Só  impôs uma  condição:  que não tivéssemos cachorro em casa, pois de cachorro ele morria de medo!

Nem  dei bola pra ele! Sei lá...  Era magro demais e, além disso, não gosto de carecas.

Mais tarde, quando passava o aspirador de pó nos tapetes, apareceu um fantasma,  que também estava apaixonado por mim e se declarou dizendo: uuuuuhh!!  Mas o coitado não teve sorte:  o aspirador engoliu o lençol dele, e ele , tímido como era, ficou vermelho de vergonha e desapareceu dizendo; uuuuuhh!

Estava no jardim varrendo as folhas secas, quando, por detrás das árvores iluminadas pelo luar, apareceu o lobisomem. Ele também  queria casar  comigo, mas eu disse não. Sabe por  quê ?  Lobisomem só aparecem  em noites de lua cheiae, desse jeito ,a gente só iria se ver uma vez por mês.

Finalmente eu estava estendendo a roupa no varal, ouvi alguém assobiar  para mim, cheio de admiração. Era um jovem muuuiito  interessante, que vinha com uma flor na mão. Disse que se chamava    Petrusco  Pardusco e que, só de me ver, tinha ficado perdidamente apaixonado e queria casar o quanto antes. Ai, não resisti e disse sim. Ele tinha cara de bom moço e parecia entender muito de  chapéu de laço azul e  mágicas.

Texto adptado

 

 

   

 

A  rainha  vai  sonhar

         Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima do telhado

Deixe em paz os passarinhos

Deixe em paz  a mim!

Se  me queres,

Enfim,

Tem de ser bem de vagarinho, . Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
  Mário  Quintana.

Contando continhas  em pleno outono  de nós todos  (**)

domingo, 13 de abril de 2014


AS 11 REGRAS DE BILL GATES

BILL GATES FOI CONVIDADO POR UMA ESCOLA SECUNDÁRIA PARA UMA PALESTRA.

CHEGANDO DE HELICÓPTERO, TIROU O PAPEL DO BOLSO ONDE HAVIA ESCRITO ONZE  ITENS. LEU TUDO EM MENOS DE 5 MINUTOS, FOI APLAUDIDO POR MAIS DE 10 MINUTOS SEM PARAR, AGRADECEU E FOI EMBORA EM SEU HELICÓPTERO.

O  QUE ESTAVA ESCRITO É MUITO INTERESSANTE CONFIRA !!

1-  A  VIDA NÃO É FACIL---- ACOSTUME-SE COM ISSO.

2- O MUNDO NÃO ESTÁ PREOCUPADO COM A SUA AUTOESTIMA. O MUNDO ESPERA DE VOCÊ QUE VOCÊ FAÇA ALGUMA COISA ÚTIL POR ELE ANTES DE SENTIE- SE BEM.

3- VOCÊ NÃO GANHARÁ  $20.000,00 POR MÊS ASSIM QUE SAIR DA ESCOLA. VOCÊ NÃO SERÁ VISCE- PRESIDENTE DE UMA EMPRESA COM CARRO E TELEFONE À DISPOSIÇÂO ANTES QUE VOCÊ TENHA CONSEGUIDO COMPRAR SEU PRÓPRIO CARRO E TELEFONE.

4- SE VOCÊ ACHA SEU PROFESSOR RUDE, ESPERE ATÉ TER UM CHEFE. ELE NÃO TERÁ PENA DE VOCÊ.

5-VENDER JORNAL VELHO OU TRABALHAR DURANTE AS FÉRIAS NÃO ESTÁ ABAIXO DE SUA POSIÇÃO  SOCIAL. SEUS AVÓS TÊM UMA PALAVRA DIFERENTE PARA ISSO;ELES CHAMAM DE OPORTUNIDADE.

6-SE VOCÊ FRACASSAR, NÃO É CULPA DE SEUS PAIS.  ENTÃO NÃO LAMENTE OS ERROS DELES, APRENDA COM ELES.

7-ANTES DE VOCÊ NASCER , SEUS PAIS NÃO ERAM TÃO´RÍTICOS CMO AGORA.ELES SÓ FICARAM ASSIM POR PAGAR AS SUAS COMTAS, LAVAR SUAS ROUPAS E OUVIR VOCÊ DIZER QUE ELES SÃO"RIDÍCULOS". ENTÃO ANTES DE SALVAR O PLANETA PARA A PRÓXIMA GERAÇÂO QUERENDO CONSERTA OS ERROS DA GERAÇÃO DE SEUS PAIS, TENTE LIMPAR SEU PRÓPRIO  QUARTO.

8- SUA ESCOLA PODE TER ELIMINADO A DISTINÇÃO ENTRE VENCEDORES E PERDEDORES, MAS A VIDA NÃO É ASSIM. EM ALGUMAS ESCOLAS VOCÊ NÃO REPETE MAIS DE ANO E TEM QUANTAS CHANCE PRECISAR  ACERTAR. ISSO NÃO SE PARECE COM ABBBSOLUTAMENTE NADA NA VIDA REAL.SE PISAR NA BOLA, ESTÁ DESPEDIDO...  "RUA!!!. FAÇA CERTO DA PRIMEIRA VEZ!

9-A VIDA NÃOÉ DIVIDIDA EM SEMESTRES. VOCE NÃO TERÁ SEMPRE OS VERÕES LIVRE E É POUCO PRVÁVEL QUE OUTROS EMPREGADOS O AJUDEM A CUMPRI SUAS TAREFAS NO FIM DE CADA PERIODO.

10-TELEVISÃO NÃO É VIDA REAL, AS PESSOAS TEM QUE DEIXAR O BARZINHO OU A BOATE E IR TRABALHAR.

11- SEJA LEGAL COM OS CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são babacas) Existe uma grande probabilidade de  você vir a trabalha para um deles.

 

(* *)  Construir notícias-----  set/out. 2013.

 

                     Brincando

As cores  e as palavras

Há palavras azuis:

céu ,encontro, amigos,

beleza, sorriso, serenidade...

 

Há palavras brancas:

comunhão, véu, voo,

pureza, solidão, paz...

 

Há palavras vermelhas:

sambe, sangue, guerra,

futebol, lábios ,paixão...

Há palavras cinzentas:

Pesadelo ,indiferença ,nunca

finados, inverno, poluição...

Há palavras amarela:

girassol, luar ,inteligência

poder, luz, sucesso...

 

Há palavras rosas,

vinho, vela, mocidade,

namoro ,noivado, jardim...

 

Há palavras  verdes:

mar, mata, esperança,

novo, brotação...

 

Há palavras multicoloridas:

arco-íris, jardim, lápis,

festa, feriado, floricultura...

 

o jogo das palavras  mágicas.  ----  Elias José

(* *) esse poema não apresenta rimas-----as palavras finais não tem a mesma  sonoridade o que não  lhe tirou toda beleza e por falar em beleza , e tempo do divino******Renascimento********

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 16 de março de 2014


Contando para os pequeninos

          A   borboleta

 

    Ritinha era uma borboleta que amava a natureza; o  sol, a lua, as estrelas, as flores, o vento... tudo enfim.  Todas as manhãs, ela acordava cedo e saia voando pelo campo. Era o que mais gostava de fazer.  Voava ao sabor do vento sobre as folhas verdes, curtindo o colorido das flores e a vida junto à natureza

Ritinha tinha por ali muitos amigos ; Dora, a joaninha: Estela a lagarta, e Joãozinho, o caracol. Entre um pouso e outro, ela aproveitava para conversar com seus amigos e retira das flores o seu alimento.  Certo dia, Joãozinho, o caracol, resolveu  ir até a casa de Ratinha para fazer-lhe uma visita. Ele foi recebido por ela com muita alegria e começaram a conversar. Ritinha falava sobre muitas coisas, mas Joãozinho parecia estar no mundo da lua.

Um pouco preocupada com o amigo, ela quis saber o que estava acontecendo e riu quando Joãozinho disse:

-A sua casa é a mais perfumada de todo o campo!

Naquele momento, Joãozinho teve uma grande ideia:

-Já que você retira o seu alimento das flores, por que não fabrica perfume? Ritinha adorou a ideia e respondeu;

-Sabe que nunca havia pensado nisso? A conversa se estendeu até a noite.

E, no dia seguinte, Ritinha começou a montar o seu laboratório, com a ajuda dos amigos.

Era um tal de tubinho pra cá, vidrinho pra lá, canudinho acolá. Assim, o laboratorinho de Ritinha ficou pronto.

Agora, Ritinha escolheu as flores mais perfumada do campo. Além de se alimenta, retira o perfume, levando-o num baldinho. Desse modo, começou a fabricar perfumes cada vez mais cheirosos. Joaozinho, o caracol, ganhou perfume   masculino; Dora, a Joaninha, ganhou colônia; e Estela, lagarta, ganhou extrato, um perfume concentrado. Os perfumes de Ritinha foram ficando tão famosos, que o homem um dia começou a imita a sua arte. construído grandes laboratórios e fabricando. O perfume, hoje, tem lugar de destaque no dia - a - dia do ser humano. Todos gostam de usá-lo homem,  mulheres e as crianças.

 

(A borboleta *** uma fantasia *** Evolução da vida)

 

 

 

 

Atenção  meninos, essa é minha!

autora; Delma

        

Zéfiro

Onde dorme os pássaros?

onde dorme o sol?

onde dorme a lua?

onde dorme o amor

onde dorme você?

sem  meu sinal?

vento  sopra

não  dorme

canta, chora,  ri

ri de mim

a te seguir

 

 

Todos prontos pra  escolinha?  muito bem !!!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Contando para os pequeninos...

Um bichinho no telhado

Tem um bicho em cima do telhado.
Ele é todo peludinho e faz um barulhinho...
_ Venha aqui bichinho, está ventando muito aí!
_Venha aqui bichinho, o sol está quente aí !!
_Venha aqui bichinho, olha o gato aí !!
_Por ai, passa sempre um gatão !!
_Olha, não estão me reconhecendo??
como um gatinho, sou um bicho não identificado.
Que bichinho será este ?
É o que você quiser...

*** Aí pequeninos, um bichinho no telhado !autora: Delma Carlota

sábado, 4 de janeiro de 2014

Lance Antigo.


Os heróis do antigo futebol
Augusto Frederico Schmidt

   Depois de terem entrado em campo, na tarde de  20 do corrente, os jogadores da equipe que iam disputa a última partida do campeonato de 1953- o Flamengo e o Botafogo - teve lugar uma cerimônia tocante, promovida pelo Correio da Manhã.
   O pretexto era a  apresentação dos uniformes com que vão peleja, no próximo campeonato mundial, a realizar-se na Suíça, os elementos do nosso selecionado:  um helicóptero aterrissou, em pleno Maracanã, trazendo a bordo um cadete da Escola Milita das Agulhas Negras, comissionado por seus companheiros para entregar a bandeira do Brasil aos nossos desportistas em excursão à  Europa. Tornara-se festa cívica, havia uma banda milita executando dobrados, o povo estava excitado, a torcida mengo tornara-se extraordinariamente quente e ritmava os seus aplausos e grito de entusiasmo.  De repente o rádio  anunciou uma grande surpresa: esse  jornal tivera a ideia de  convocar ao jogadores do campeonato  sul-Americano de 1919, os velhos leões do  futebol brasileiro. Sete compareceram, atendendo ao chamado. E um por um, anunciados pelo alto-falante, foram entrando no nosso gramado.
   Eram algumas figuras inesquecíveis do nosso esporte. Vi, então, Marcos Carneiro de Mendonça, o outrora glorioso goleiro do Fluminense, alto, conservado apesar da idade, o porte varonil e a inalterável elegância, chegar, o primeiro, debaixo de aplausos. Em seguida, outros nomes foram anunciados- Píndaro, zagueiro do Flamengo e companheiro de Néri; os grandes paulistas campeões, Neco, Heitor, Amílcar, Fredenrich, Arnaldo, Bianco...
  Quatro campeões deixaram de comparecer. Por quê? Fortes não quis, certamente, vir; era um medico extraordinariamente ágil, meio moleque em campo, sempre brincando; creio que não veio só por vaidade, pois sempre o encontro na Rua Quitanda, do quarteirão do Café.
   o estádio do Maracanã estava cheio, mas eram moços quase todos assistentes.
   Gente da minha idade, talvez uns dez por cento. Os nomes que iam sendo mencionados ao microfone significavam, para a grande maioria dos que ali estavam, nomes históricos do futebol nacional, lidos algumas vezes em jornais, personagens da evocação de Mário Filho - este, meu conhecido desde menino de Copacabana, e hoje muito avô. eram, sim, figuras históricas, quase fundadoras do futebol em nossa terra, nossos primeiros jogadores de classe, gloriosos nomes que aquela multidão excitada conhecia por tradição. Pra mim, entretanto, eram figuras bem vividas, heróis de minha meninice ressurgindo! Quando os vi aparecer, já todos eles com mais de cinquenta anos, alguns como cabelos brancos, senti ressoar em minha lembrança os gritos, os ruídos, os aplausos dos dias longínquos de trinta e cinco anos atrás, quando o association era jogado por amadores. Ali estavam os veteranos, mas, vendo-os e sonhando, cuidei que tornava a uma outra vida: Marcos Píndaro, Amílcar, Friendenreich, Arnaldo, Bianco, Heitor e o velho Neco... admiráveis todos, recuperavam subitamente o jeito perdido de correr e atuar. Espremido, o rosto colado á tela de arame que isolava o antigo campo Fluminense, eis que me reencontro a mim próprio, aos meus treze anos de idade: a partida final contra os argentinos (terá sido mesmo contra os argentinos?) prorrogara-se além do tempo normal, por este combinado que não haveria empate... e de repente Friendenreich atira ao gol, marcando a vitória e acendendo a grande emoção, de caráter nitidamente patriótico - o triunfo do Brasil era o que importava, acima de tudo!


                                               (O Galo Branco, páginas de memórias - Rio, 1957)